sexta-feira, 4 de junho de 2010

Rio Douro, rio de encantos




O rio Douro corre para o mar de forma calma e esplendorosa. As suas águas límpidas são resplandecentes e inebriam todos aqueles que gostam de contemplar um espectáculo de tão grande beleza. Quem pode ficar indiferente a tal magnitude paisagística?! Quem consegue resistir a tais encantos?! Basta parar na Pala, ou em Aregos, passando por Porto de Rei, indo até a Régua ou ao Pinhão para que se possa sentir o apelo da natureza e até a presença do Criador.
Estas águas límpidas são como uma fonte apaziguadora de conflitos interiores, são um refúgio, ou um porto de abrigo! Têm magia que nos invade a alma, fazendo o coração bater mais forte e com mais alegria!
Numa perspectiva filosófica, e de acordo com a cosmologia grega, nomeadamente Tales de Mileto, a água foi considerada elemento primordial, substracto e força geradora de tudo. Mais Tarde Empédocles, cujo pensamento constituiu de certo modo uma síntese dos filósofos que o antecederam, considerou também a água como um dos quatro elementos que presidiram à formação do universo.
No âmbito da literatura, e se pensarmos mais concretamente no nosso rio Douro, até fazendo uma abordagem de cariz sócio- económico, podemos ver a importância deste rio e dos barcos rabelos no transporte dos vinhos para o Porto. Basta ler a obra “ Porto Manso” de Alves Redol, para regredir no tempo e imaginar todas aquelas viagens feitas por corajosos marinheiros que viviam com o rio no coração. Analisando a importância deste Douro no contexto económico de épocas passadas e avançando para a actualidade, vemos um Douro internacional, com grande potencial turístico, cada vez mais visitado, quer por portugueses quer por estrangeiros, enfim por todos aqueles que gostam de apreciar a paisagem desta linda região.
Temos por isso que preservar a natureza, para que o Douro de ontem e de hoje, consiga perpetuar os seus inúmeros encantos através dos tempos.